28 novembro, 2011

ISA - Justiça Social e Democratização - 2012


Instituciones organizadoras:

Asociación Internacional de Sociología – AIS/ISA
Asociación Latinoamericana de Sociología - ALAS
Asociación Argentina de Sociología - AAS
Sedes:
Facultad de Ciencias Sociales- 
Facultad de Derecho
Facultad de Ingeniería
Facultad de Ciencias Económicas 
Universidad de Buenos Aires (UBA)


CONVOCATORIA A ENVIAR RESÚMENES ON LINE:
Hasta el Jueves, 15 de diciembre 2011 a las 11:59 pm (EST)

En la pág. web del Forum se encuentra el listado completo de Comités de Investigación, Grupo de Trabajo o Grupo Temático, con las sesiones propuestas por cada uno de ellos y las temáticas correspondientes.

SOLICITUDES DE AYUDA FINANCIERA:
Los tipos de subvenciones y modalidad de presentación de las mismas están disponibles en la pág. del Forum.

Las solicitudes de ayuda financiera deben ser enviadas por los participantes directamente a los Coordinadores de Programa del Comité de Investigación, Grupo de Trabajo o Grupo Temático correspondiente antes del 31 de enero de 2012.

Asociación Internacional de Sociología – AIS/ISA
www.isa-sociology.org
http://www.isa-sociology.org/buenos-aires-2012/

13 novembro, 2011

Manifesto pró-criação da Sociedade Brasileira de Ensino de Ciências Sociais-Sociologia – SBECS-Soc

Com as crescentes demandas relacionadas com o ensino das Ciências Sociais em geral e da Sociologia no Ensino Médio, resolvemos propor a criação da Sociedade Brasileira de Ensino de Ciências Sociais-Sociologia - SBECS-Soc (Nome e sigla provisórios).
O propósito da SBECS-Soc é agregar professores da educação básica aqueles das universidades que estejam interessados ou preocupados com o ensino das ciências sociais/sociologia, em todos os níveis educacionais. Além de criar canais de comunicação entre estes professores propõe-se realizar uma ponte entre ensino básico e a universidade.
Parte-se da ideia que não há nenhuma organização brasileira que trate especificamente desta questão e ao mesmo tempo integre todos os professores de todos os níveis educacionais da área. Por isso, a SBECS-Soc visa a integrar como seus associados professores do ensino básico, dos cursos de graduação e pós-graduação em ciências sociais e afins, e também em caráter temporário, até que se tornem professores, os graduandos e pós-graduandos nestas áreas.
Para isso propõe-se montar uma estrutura administrativa pequena e ágil no nível nacional e criar Unidades Regionais, que tenham maior presença na vida dos professores e possam atuar mais diretamente em relação às questões que surgirem. Em muitos Estados será possível criar mais de uma Unidade Regional, devido ao número de universidades e escolas do ensino médio e mesmo levando em conta a diversidade regional e a questão espacial. A ideia é que sejam autônomas, que possam atuar com muita independência, não subordinadas a um controle nacional.
Como atividades iniciais, em termos nacionais, propõem-se:
 - Manter um site (ou portal) onde todos possam se referenciar ir e postar suas questões, discutir, consultar materiais de apoio, etc.
 - Criar uma revista (eletrônica) para tornar públicas as produções relacionadas com o ensino das ciências sociais e sociologia.
 - Propiciar apoio logístico de órgãos estaduais e federais para a realização de eventos e outros encaminhamentos que dependam financiamento.
 - Manter relação com a demais Sociedades/Associações científicas (SBS-ABCP-ABAS) e outras de Ensino (Filosofia, Geografia, História, etc. ), bem como com os Sindicatos em nível local, regional ou nacional, mantendo uma atuação complementar a estas organizações.
Com estas ideias iniciais propomos a criação da Sociedade Brasileira de Ensino de CS-Sociologia e os que desejarem associar-se a esta organização que está se constituindo podem faze-lo integrando-se no grupo: 
Posteriormente, quando for criada juridicamente a SBECS-Soc, todos os que agora aderirem serão considerados associados fundadores. 

Nome Cidade/Estado

Flávio Sarandy Rio de Janeiro/RJ
Luiz Fernandes Rio de Janeiro/RJ
Rodrigo Rosistolato Rio de Janeiro/RJ
André Videira de Figueiredo Rio de Janeiro /RJ
Ana Laudelina F. Gomes Natal/RN
José Organista São Gonçalo/RJ
Nelson D. Tomazi Londrina/PR
Amaury Cesar Moraes São Paulo/SP
Gustavo B. Alves Toledo/PR
Osmir Dombrowski Toledo/PR
Silvio A. Colognese Toledo/PR
Miguel Caripuna Abaetetuba/PA
Adélia Miglievich Vitória/ES
Tania Elias Magno da Silva Aracaju/SE
Simone Meucci Curitiba/PR
Alexandro Trindade Curitiba/PR
Luiza Helena Pereira Porto Alegre/RS
Ricardo Cesar R. da Costa São Gonçalo/RJ
Zuleika Bueno Maringá/PR
Andréa Barbosa Osório Rio de Janeiro/RJ
Daniela Alves Viçosa/MG
Afrânio Oliveira Rio de Janeiro/RJ
Naylane Mendonça Rio de Janeiro/RJ
Geovana Tabachi Campos dos Goytacazes/RJ
George Coutinho Campos dos Goytacazes/RJ

10 novembro, 2011

VII Seminário de Licenciatura 2011


* * *

Reflexão para Debate:


QUEM AINDA QUER SER PROFESSOR?

Há fortes evidências, nos dias atuais, de que a profissão docente vive uma crise sem precedentes na história do nosso ensino. A despeito da grande diversidade de condições da oferta e demanda por escolarização, tanto no que se refere à condição docente quanto à condição discente, produto da diferenciação sociocultural e das desigualdades socioeconômicas, essa crise atravessa a estrutura da escola de alto a baixo.
Ela combina ingredientes de natureza muito diversa, mas o elemento-chave da sua explicação é o baixo valor do diploma de professor, sobretudo na educação básica, tanto no mercado de bens econômicos (salário) quanto no mercado de bens simbólicos (prestígio). Esse baixo valor do diploma expressa um terrível paradoxo: quanto mais expandimos a oferta do ensino, maior se revela nossa dificuldade de formar professores para atendê-la. 
Estamos pagando o preço caro de uma conquista. Desde o século 18, na Europa, e pelo menos desde o final do século 19, no Brasil, reivindica-se educação como direito do cidadão e dever do Estado. Pois bem, todos - ou quase todos - vieram para a escola. Vieram os camponeses, os das periferias urbanas, os indígenas, os deficientes físicos e, inclusive, os que não querem saber de escola. Vieram por direito, resultado de lutas históricas pela sua inclusão nos sistemas de ensino. Mas, como não há milagres em matéria de educação e ensino, isso também exigiria formar em quantidade e qualidade os professores que dariam conta dessa tarefa em condições que obedecessem a patamares mínimos de decência. 
O Brasil universalizou recentemente o ensino fundamental e trabalha arduamente para universalizar, até 2016, a educação infantil e o ensino médio, cujo atendimento está na casa de míseros 50%. Não bastasse a escassez de professores para a demanda atual, que o MEC já contabiliza na casa dos 250 mil, sobretudo para o ensino das ciências, universalizar a educação básica implica a necessidade de formar mais e bem os professores para realizar a tarefa. Essa legítima proposta do Plano Nacional de Educação esbarra, contudo, em problemas cuja gravidade nos deixa poucas expectativas para sua realização. 
Um desses problemas é a baixa atratividade da carreira docente, com recrutamento dos estudantes dos cursos de licenciatura justamente entre aqueles de escolarização básica mais precária. Indicador preocupante dessa baixa atratividade está expresso na relação candidato/vaga dos últimos 13 vestibulares da UFMG (2000-2012), o que parece estar longe de ser uma situação exclusiva desta Universidade. Em 2000, dos 17 cursos mais concorridos, seis formavam professores. Para o vestibular 2012, não há um único curso de licenciatura entre os 15 mais concorridos. 
Mantida a atual tendência, em três ou cinco anos não teremos candidatos aos cursos de licenciatura. Cursos como Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia, que eram disputados numa correlação de 12 a 30 candidatos por vaga, há dez anos, para 2012 contarão, respectivamente, com 3,5; 2,1; 1,6; 4,8; 1,4; 2,9 e 3,0 candidatos para cada vaga. Mesmo considerando que houve aumento do número de vagas em alguns deles, redução da concorrência em outros cursos que não os de licenciatura e que caiu de 18 para 9 a média geral da relação candidato/vaga na universidade, a generalizada queda da concorrência nos cursos de licenciatura é forte evidência de que há pouco interesse pela docência atualmente. 
Mas isso é apenas parte do problema. Um segundo elemento a ser considerado é o elevado índice de desistência da profissão. Grande número dos que se formam professores não terão as salas de aula como destino ocupacional. A universidade fez elevado investimento, nas duas últimas décadas, criando cursos exclusivamente de licenciatura, em que a escolha precede o vestibular. Grande parte dos alunos desses cursos diz explicitamente que a sala de aula não é a sua opção. E um dos motivos mais apontados é a informação sobre o elevado índice de abandono da profissão, isto é, professores experientes que se afastam por adoecimento ou por não suportarem mais ser vítimas de violência física e/ou simbólica no cotidiano da sala de aula. 
Internamente, a Universidade tem enfrentado o problema com ações como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), que concede bolsas de estudos e um trabalho de formação diferenciada para alunos dos cursos de licenciatura. Contudo, se não forem modificadas as condições gerais da docência, para fazer dela uma carreira atraente, simplesmente não teremos professores para atuarem na universalização da educação básica.

Artigo de João Valdir Alves de Souza, professor de Sociologia da Educação na FeE/UFMG, coordenador do Colegiado Especial de Licenciatura e do Grupo de Pesquisa sobre Formação de Professores e Condição Docente.

Fonte: Articulando Educadores:    

06 novembro, 2011

PROPOSTAS PARA GESTÃO-2012 DO ESTÁGIO DE BACHARELADO


UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

PROPOSTA DE TRABALHO (em Construção)

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO
BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

PROPOSTA PRELIMINAR

Projeto
OBSERVATÓRIO DA PROFISSÃO DE SOCIÓLOGO NA CIDADE DE SÃO LUÍS


Coordenação:
Prof. Dr. Alexandre Fernandes Corrêa
São Luís/MA/2011


OBSERVATÓRIO DA PROFISSÃO
DE SOCIÓLOGO NA CIDADE DE SÃO LUÍS

A Proposta de criação de um Observatório da Profissão tem em vista a criação do futuro Laboratório de Prática Profissional em Sociologia. Trata-se de um projeto vinculado as atividades de Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais, com o objetivo de realizar trabalho de pesquisa e registro sobre as condições reais de exercício e desenvolvimento da profissão de Sociólogo, na cidade de São Luís.
O Observatório da Profissão de Sociólogo atuará através do acompanhamento das situações de formação, estágio e campo de trabalho dos Sociólogos – considerando as exigências que lhes são colocadas pelo mercado de trabalho e a sociedade –, de modo a ser possível obter informações sobre elementos pertinentes para a compreensão da realidade do profissional formado pelo Curso de Ciências Sociais.
Como se sabe, por enquanto, apenas a profissão de Sociólogo é reconhecida pelo Ministério do Trabalho (DECRETO Nº 89.531, de 05 de abril de 1984); sendo a única profissão regulamentada (Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980), a qual o egresso do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais pode ter acesso e direito.
Desse modo, seguindo as diretrizes legais que regem a profissão, buscaremos levantar dados mais precisos sobre as condições atuais da profissão de Sociólogo; porém, sem deixar de considerar as possibilidades de reconhecimento futuro do Antropólogo e do Politicólogo.
Temos em vista certa preocupação, estimulada pela atuação recente da Federação Nacional dos Sociólogos - quanto a possível criação de Conselhos Estaduais e do Conselho Federal de Sociólogos -, vamos somar esforços nos aproximando do Sindicato dos Sociólogos do Maranhão, para que se possa construir um quadro de referência para os graduados em Ciências Sociais. 
O OBSERVATÓRIO DA PROFISSÃO SOCIÓLOGO – articulado ao Laboratório de Ensino em Ciências Sociais (LECS), e por um Grupo de Trabalho composto por estudantes, professores e profissionais – deve trabalhar para a obtenção de dados necessários à realização da tarefa de realizar o mapeamento e o registro dos profissionais que atuam como Sociólogos, e desenvolver também um trabalho orgânico no sentido de estabelecer as bases de uma CULTURA PROFISSIONAL do Sociólogo, na cidade de São Luís.
Entre as tarefas a serem realizadas por esse Observatório, em curto, médio e longo prazo – com vistas à criação do futuro Laboratório de Prática Profissional em Sociologia (LPPS); sugere-se:

  1. Promover as condições de desenvolvimento da EMPRESA JÚNIOR DE SOCIOLOGIA, que servirá de base para a realização dos trabalhos e pesquisas apontados nos itens seguintes;
  2. Levantamento sobre a formação profissional dos docentes do Curso de Ciências Sociais e do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMA e UEMA;
  3. Realizar estudo quantitativo sobre as instituições que demandam sociólogos nos quadros da organização profissional, quais os níveis, áreas e habilitações e em que quantidade;
  4. Levantar estimativas sobre as necessidades de profissionais e estagiários nas instituições governamentais e privadas para os diferentes níveis, habilitações e áreas disciplinares;
  5. Estudo sociológico sobre as razões pelas quais as vias de profissionalização no sistema de ensino médio não têm o sucesso esperado;
  6. Criar acervo bibliográfico atualizado sobre a ‘cultura profissional’ do sociólogo na sociedade brasileira, na América Latina e no Mundo;
  7. Realizar estudos de avaliação sobre as competências e habilidades profissionais dos graduados nos últimos 5 anos e a sua relação com os modelos de formação e instituição de origem;
  8. Pesquisar a situação profissional dos egressos do Curso de Ciências Sociais, nos últimos 5 anos;
  9. Levantar as Monografias do Curso de Ciências Sociais que tratam da questão da profissionalização do egresso do Bacharelado;
  10. Criar folders e material informativo sobre a profissão de sociólogo, para entregar nas instituições que têm potencial para contratação de sociólogos;
  11. Promover ações de divulgação, palestras, cursos, oficinas, etc., sobre a carreira de Sociólogo nas instituições privadas e públicas da cidade de São Luís;
  12. Estimular a criação de projetos nos setores de Marketing, Recursos Humanos, Redes Sociais, Responsabilidade Social, Pesquisas Eleitorais e de Opinião, Políticas Públicas, Pesquisa de mercado, de Assessoria Política, Eleitoral, Projetos de Gestão, Levantamentos de Dados, etc., entre outros;
  13. Promover cursos sobre Análise de Dados Nominais como Análise Exploratória de Dados, incluindo os softwares aplicáveis, como o SPSS, Minitab, Geoda, SAS, etc;
  14. Criar um cadastro de sociólogos informando habilidades, competências, especialidades, trabalhos, pesquisas e estudos desenvolvidos, áreas de atuação; cadastro para ser consultado pelas entidades que necessitam contratar sociólogos;
  15. Promover um evento local da Federação Nacional dos Sociólogos: http://www.fns-brasil.org/site/index.asp; 
  16. Intensificar o uso do BLOG Sociologia e Sociólogos, para a difusão dos trabalhos do OBSERVATÓRIO e do LECS: http://sindicatosociologosma.blogspot.com/;
Proposta da Coordenação de Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado do Bacharelado em Ciências Sociais (Gestão - 2012)

São Luís, Março de 2012.
Prof. Dr. Alexandre F. Corrêa

05 novembro, 2011

Competência exclusiva para ensinar Sociologia


A Câmara analisa o Projeto de Lei 1446/11, do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que estabelece a competência exclusiva para o ensino da Sociologia aos licenciados em Sociologia, Sociologia Política ou Ciências Sociais. A proposta altera a Lei 6.888/80, que dispõe sobre a profissão de sociólogo.
Segundo o autor do projeto, como a lei não previu exclusividade para o sociólogo no ensino da disciplina, outros profissionais tem tomado esse espaço tanto no ensino médio como no superior.
“Por possuir uma formação mínima de quatro anos dedicados às Ciências Sociais, o professor mais adequado para o ensino da Sociologia não pode ser outro senão o próprio sociólogo”, afirmou Alencar. De acordo com ele, a proposta quer assegurar a qualidade das disciplinas de Sociologia.
Tramitação
A proposta será analisada conclusivamente pelas comissões de Educação e Cultura; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania.
Projeto de Lei de igual teor (4781/09) do ex-deputado Mario Heringer, tramitou apensado ao Projeto de Lei 4780/09. Ambos foram aprovados pela Comissão de Educação e Cultura antes de serem arquivados ao final da legislatura.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Marcelo Westphalem

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