Câmara aprova competência exclusiva para ensinar Sociologia:
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/498658-CAMARA-APROVA-COMPETENCIA-EXCLUSIVA-PARA-ENSINAR-SOCIOLOGIA.html
Sociologia e Sociólog@s
Laboratório de Ensino e Observatório da Profissão de Sociólog@. LEOPS/Crisol. UFRJ Macaé
02 novembro, 2015
EM DEFESA DO ENSINO DA SOCIOLOGIA
ABAIXO-ASSINADO:
«MANIFESTO EM DEFESA DO ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA - RJ»
no endereço:
http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR84826
«MANIFESTO EM DEFESA DO ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA - RJ»
no endereço:
http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR84826
13 janeiro, 2015
Sociólog@: o que você deveria saber sobre sua Profissão
O Que Todo Sindicalista Sociólogo Deveria
Saber Sobre Nossa Profissão
Lejeune Mirhan[1]
Venho militando no sindicalismo de profissão
desde que me formei em 1981. Tenho sido sociólogo nesses últimos 32 anos.
Imediatamente que me formei, solicitei registro profissional da antiga
Delegacia Regional do Trabalho, que hoje se chama Superintendência Regional do
Trabalho – SRT do ministério do Trabalho e Emprego.
Ministrei aulas logo que me formei na rede
estadual de ensino e posteriormente, a partir de 1986, em universidade privada.
Dei minha contribuição para a fundação do
nosso SINDSESP em 1982. Ainda que sócio do SINPRO Campinas, fiz a opção de
militar no sindicato da minha categoria principal, ainda que eu tenha duas
profissões, como veremos a seguir, nunca desejei dirigir sindicatos de
professores, seja do setor privado ou da rede pública.
Sintetizo aqui, por ver tantos equívocos
serem ditos e cometidos em todos os cantos que circulo, alguns pontos de vista
que, ainda que esteja aberto ao debate, tenho opinião bastante convicta sobre
todos eles.
1.
Primeiros sociólogos – Os sete primeiros formados (sim, eram todos
homens!), estudaram na Escola de Sociologia e Política de SP e receberam seus
diplomas de “Bachareis em Sociologia e Política” em 1936;
2.
Lei da Profissão – A primeira proposta de Lei para reconhecer e
regulamentar a nossa profissão foi apresentada na Câmara dos Deputados em 1960.
Vinte anos depois, um Projeto do então deputado Francisco Amaral (PMDB,
ex-prefeito de Campinas), é aprovada e sancionada pelo general-ditador
Figueiredo e leva o nº de 6.888 de 10 de dezembro de 1980;
3.
Quem é sociólogo – Sociólogo é o portador do diploma de Bacharel
em CS ou em Sociologia Política. Ainda assim, mesmo com o diploma, é preciso
registrá-lo nas SRT e adquirir um número na Carteira de Trabalho que nos
habilita ao exercício profissional. Na falta de conselhos, os concursos aceitam
esse número como prova de habilitação profissional.
3.
Quem é o Licenciado em CS – É o professor de Sociologia e não pode
exercer a profissão de Sociólogo. Só ele pode prestar concurso e assumir vaga
de professor. Bachareis podem lecionar apenas em caráter excepcional e jamais
poderão prestar concursos para provimento de cargos de docentes das redes
estaduais. O inverso também é verdadeiro, ou seja, licenciados jamais poderão
prestar concursos para preenchimento de vagas de sociólogos;
4. Duas
profissões – Todos os profissionais que possuírem – e
incentivam que o tenham – dois diplomas, Licenciatura e Bacharelado – possuem
também DUAS PROFISSÕES. São sociólogos e professores de Sociologia. Simples
assim. Quando esse profissional de duas profissões leciona apenas – que é uma
das atribuições dos sociólogos segundo nossa Lei, observadas os critérios
legais para isso – eu costumo e dizer assim: “sou sociólogo exercendo a FUNÇÃO de
professor”. Nunca devemos perder de vista nossa profissão preponderante, mesmo
quando a docência subsume o sociólogo;
5.
Dia do Sociólogo – Não temos ainda um Dia nosso a comemorar. O
PL do deputado do PSOL do Rio, Chico Alencar que propõe nosso Dia como 10 de
dezembro, por causa da Lei, ainda tramita na Câmara. Não tenho claro que essa é
a melhor data. Quando de pesquisas que fiz com 20 conselho profissionais em SP
a maioria tinha como data a fundação do primeiro curso da área. No nosso caso,
seria 27 de Maio, data da fundação da ESP;
6.
Entidade Nacional – Ainda que sigamos desorganizados
nacionalmente e com entidade federativa sem registro sindical, algumas datas
todos sindicalistas devem ter em mente: a) para organizar uma entidade
nacional, civil, associativa (pois não podíamos ter sindicatos por não sermos
profissão reconhecida), realizamos sete encontros nacionais de associações de
sociólogos; o 1º Encontro ocorreu em 9/7/1976 m Brasília e o 7º, ocorreu em
14/11/1977 em BH, Minas, que fundou a Associação dos Sociólogos do Brasil –
ASB, cuja primeira presidente foi a gaúcha Maria Luiza Jaeger;
7.
Congressos Nacionais – Organizamos 15 Congressos Nacionais de
Sociólogos, sendo o 1º em 22/2/1979 em BH, Minas e o 15º em 12/4/2011 em POA,
RS. Prevê-se que o 16º, já com a FNS legalizada e com código, ocorra no RJ, em
outubro deste ano. Registro que no 7º Congresso, na plenária final de delegados
ocorrida no dia 27 de maio de 1988 em Salvador, os delegados decidiram fundar a
FNS, cujos estatutos foram aprovados em Congresso Extraordinário em 1989 e
estão registrados em cartório em BH (mas, sem código sindical até os dais
atuais);
8.
Conselho Federal – São autarquias da união, órgãos
fiscalizadores do exercício profissional da categoria dos sociólogos. A nossa
Lei de 1980, previa a sua criação, mas na última hora, nossas lideranças à
época solicitaram retirar esse tema do texto final aprovado. Nosso futuro
Conselho Federal deve ser de categoria e não de ciência, ou seja de Sociólogos
e não de Sociologia;
9.
Não existe a profissão de “Cientistas Sociais” – muitos
de nós, de forma desavisadas e muitas vezes pela confusão pelo nome do nosso
diploma – bacharel em CS – acabam por se apresentarem como “Cientistas Sociais”
(sic). Essa profissão não existe e
jamais existirá e os que insistem em usar esse termo nos prestam um imenso
desserviço à nossa categoria;
10.
Bacharelado em Sociologia e Política – Só há uma forma de
acabarmos com essa confusão. Deve ser a separação de vez dos que querem ser
antropólogos e acabarmos com a dicotomia Sociólogo e “Cientista Político”, que
também não é profissão reconhecida. Sociólogos habilitados podem e devem fazer
análises sociológicas e políticas e nada deixam a desejar aos que se apresentam
como “Cientistas Políticos”. Assim, defendemos já há tempos o modelo de
bacharelado adotado há quase 80 anos pela ESP, qual seja, bacharel em
Sociologia e Política. Além disso, devemos reforçar que sejam oferecidos em
pelo menos oito semestres, com estágio profissional supervisionado e TCC ao
final do curso;
11.
Sociologia no Ensino Médio – A nossa luta 11 anos (1997 a 2008) para mudar
a LDB e aprovar a Lei da Obrigatoriedade (nº 11.684 de 2/6/2008) prevê Sociologia como
disciplina obrigatória. A palavra “Ciências Sociais” jamais foi mencionada;
tampouco antropologia ou psicologia. Qualquer proposta de adoção de “CS” como
disciplina – que é área de conhecimento e não ciência – é contrabando e nos
enfraquece;
12.
Organização Sindical – Sindicatos representam, pelo nosso
ordenamento jurídico e constitucional, apenas e tão somente categorias
profissionais reconhecidas e regulamentadas. Assim, nossos sindicatos devem
representar exclusivamente sociólogos (bachareis e de preferência com registro
profissional nas SRTs nos estados). Sindicalizar licenciados, que são
professores, é tomar base sindical dos sindicatos de professores, seja da rede
pública ou do setor privado. Isso pode nos causar problemas políticos e crise
de representação. Tampouco representamos os que insistem em se apresentar como
“cientistas sociais”, “cientistas políticos” ou mesmo “antropólogos”;
13.
Piso Salarial Nacional – Não possuímos um piso. Apenas e tão somente
quando viermos a ter nosso futuro Conselho Federal de Sociólogos este poderá
fixar os valores salariais e de jornada de trabalho de nossos profissionais e
ainda assim, estes valores não podem ser indexados pelo salário mínimo
nacional;
14.
Código de Ética Profissional – Também não temos. Apenas um recomendado pelo
10º Congresso de Porto Alegre, de 9 de setembro de 1996, referendado no
Conselho Deliberativo da FNS de março de 2007 em SP. Tem valor sugestivo
apenas.
São Paulo, 13 de janeiro de 2015.
(1ª versão para o debate, apresentado à
diretoria do SINDSESP)
[1] * Sociólogo, Professor, Escritor e Arabista. Colunista da
Revista Sociologia da Editora Escala
desde 2007 e do portal Vermelho desde 2002. Foi professor de Sociologia e
Ciência Política da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP (1986-2006).
Foi presidente da Federação Nacional dos Sociólogos (1996-2002) e do Sindicato
dos Sociólogos do Estado de São Paulo (2007-2010). Recebe mensagens pelo
correio eletrônico lejeunemgxc@uol.com.br.
Etiquetas:
Cultura Profissional,
Profissão,
Profissão Sociólogo
22 setembro, 2014
Fundamentalismo disciplinar
ENSINO MÉDIO E A ORDEM DISCIPLINAR CADUCA
Os fundamentalistas da ordem disciplinar não desejam
mudar o Ensino Médio que reproduz uma grade curricular pautada no Século XIX.
Parece que a garantia do mercado para vender seus livros didáticos é mais
importante que qualquer possibilidade de mudança e atualização histórica!
13 setembro, 2014
CIÊNCIA SOCIAL PARA O SÉCULO XXI
O 4º SEMINÁRIO
INTERDISCIPLINAR EM SOCIOLOGIA E DIREITO.
14 e 15 de Outubro
de 2014, em Niterói- RJ, na Faculdade de Direito da UFF.
Submissão de trabalhos:
prorrogado até 14.09.2014
GT 5: CIÊNCIA SOCIAL PARA O SÉCULO XXI: os cursos de licenciatura em Ciências Sociais na atualidade.
Coordenação: Prof.
Dr. Alexandre Fernandes Corrêa (UFRJ Macaé) e mestranda Renata Feno Neves
(PPGSD/UFF)
Ementa: A proposta deste GT circunscreve-se ao debate atual acerca das metamorfoses no mundo do saber e das consequências epistemológicas dessas transformações, especialmente no que se refere aos seus impactos sobre a lógica da transmissão do legado da cultura sociológica para as novas gerações. Wallerstein (2002) tem nos apresentado as principais características da formação histórica do sistema-mundo, indicando aspectos da aceleração do processo de globalização tecnológica e econômica, assim como da chamada mundialização. Esta última nos interessa mais especialmente ao tratarmos das transformações atuais do sistema educacional. Sem dúvida que os impactos dessas transformações recentes, advindas e consolidadas desde a década de 1990 do século XX, têm consequências importantes para as estruturas do saber estabelecidas. Nesse sentido consideramos a sugestiva provocação do autor estadunidense ao intitular sua reflexão sob o manto enigmático: O Fim do Mundo como o Concebemos. Constatamos que nesse contexto os cânones clássicos do conhecimento e da ciência têm sido abalados por constantes sismos epistemológicos. Os impactos desse processo global/mundial ainda não produziram todos os seus efeitos potenciais. Nosso convite é para um debate em que se pretende detectar aspectos dessas transformações no espaço sócio-educacional das licenciaturas em Ciências Sociais, respondendo algumas dessas questões: a) Como os currículos de graduação dão conta das novas exigências da contemporaneidade? b) Quais as possibilidades de inovação e conservação das matrizes teóricas e disciplinares canônicas? c) As licenciaturas devem replicar o currículo do bacharelado incluindo apenas as disciplinas pedagógicas? d) É possível criar uma nova forma de transmissão da cultura sociológica específica e peculiar ao ensino? e) De que modo a promoção da cultura sociológica contribui para a recuperação das Humanidades num contexto de predomínio da tecno-ciência?
Etiquetas:
Ciência Social,
Ensino Médio,
Licenciatura,
Licenciatura em Sociologia,
Sociologia
12 setembro, 2014
Lição Certa
SOCIÓLOGOS
AVALIAM PAPEL DAS CIÊNCIAS HUMANAS NO CURRÍCULO ESCOLAR
Em resposta
ao editorial “Lição
errada”, que diz repeito ao aumento da carga horária de filosofia,
sociologia e artes no currículo do ensino médio no Estado de São Paulo, a
Federação Nacional dos Sociólogos (FNS) tem esclarecimentos a fazer.
O editorial
ataca, de forma gratuita e preconceituosa, a sociologia e outras ciências
humanas. Do ponto de vista objetivo, baseado em que pressupostos o texto afirma
que incluir (conforme determinado por lei) ou aumentar as cargas horárias de
sociologia, filosofia ou artes sejam “experimentalismos duvidosos”, e
“matemática e português” sejam disciplinas “estruturantes”?
Para efeitos
de uma formação que privilegie a construção da cidadania e a despeito da atual
formação instrumental, utilitarista e individualista que visa apenas o mercado
e o sucesso individual, acreditamos que sociologia, filosofia ou artes devem
ter primazia ou importância equivalente.
Historicamente,
a educação nunca foi prioridade no Brasil. De um modo geral, o modelo
educacional brasileiro que conhecemos hoje é remanescente do imposto nos anos
1960 pela ditadura militar, em que as ciências humanas gradativamente foram
perdendo espaço na grade curricular do sistema educacional em nível de educação
básica e média, tanto no ensino público quanto no privado.
Mais
recentemente –década de 1990–, as ciências humanas passaram por outras medidas
de caráter restritivo, impostas pelo modelo americano. Influenciados pelas
ideais de uma educação meramente utilitária e tecnicista, os currículos foram
adaptados para assegurar uma formação que privilegiasse as disciplinas
instrumentais, em detrimento de conteúdos voltados para uma formação cidadã e
humanista, incompatíveis, antes, com o regime autoritário e, agora, com o
neoliberal.
No campo da
educação, prevalece o discurso que privilegia o ensino e a pesquisa inter ou
transdisciplinar. Do ponto de vista epistemológico, o sujeito pós-moderno
opõe-se aos grandes modelos teóricos.
A atuação
política pós-moderna desqualifica e dissimula a ação política tradicional
(Estado, partidos políticos, sindicatos, movimentos populares etc.), preferindo
atuar por meio de ações voluntárias de ONGs, bem como, nos atos mais ou menos
espontâneos de grupos e/ou de sujeitos políticos protagonistas ou
representantes de demandas sociais específicas ou de grupos excluídos.
Caracteriza-se
por uma tendência aberta ao individualismo e ao utilitarismo escamoteados por
uma espécie de hedonismo socializado pela mídia. Esvazia os conteúdos
ideológicos intrínsecos ao campo político e reduz o papel do Estado a mero
financiador ou prestador de serviços públicos. Nesse contexto é que se inserem
as interpretações sobre os fatos históricos e os acontecimentos políticos ou
sociais na atualidade.
A
criminalização de setores do movimento social, de um lado, e as recentes –e,
por que não dizer, históricas– respostas violentas às reivindicações sociais e
populares mostram que as alternativas autoritárias ainda resistem e seduzem
setores insatisfeitos com as respostas oferecidas pela política tradicional e
os relativismos estabelecidos pela pós-modernidade.
Não é sem
motivo que nos lugares tradicionais de conflito e competição –trabalho,
política, moral, sexualidade, cultura–, em que inexistem limites definidos ou
claros, é que encontramos a crise instalada nessas sociedades.
As diversas
crises –econômica, étnica, político-ideológica, entre outras– que encerraram o
século 20 e inauguram o 21 demonstram de modo incontestável o esgotamento dos
modelos liberais ocidentais, a despeito dos sofismas neoliberais reacionários.
É nessse
contexto que o aumento da carga horária de filosofia, sociologia e artes no
Estado de São Paulo se insere e reflete a urgência de se pensar uma sociedade
mais humana e cidadã onde os jovens, integrantes do ensino médio, serão os
protagonistas desse novo modelo.
Ricardo
Antunes de Abreu é presidente da Federação Nacional dos Sociólogos (FNS)
e Mario Miranda Antonio Junior é sociólogo e consultor da FNS
Etiquetas:
Ciências Humanas,
Ensino Médio,
FNS,
Humanidades,
Lição errada,
Sociólogas,
Sociologia,
Sociólogos,
UFRJ Macaé
27 julho, 2014
CIÊNCIA SOCIAL PARA O SÉCULO XXI
4º SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR EM SOCIOLOGIA E
DIREITO
Tema: E AGORA, BRASIL?
15 e 16 de Outubro de 2014
Faculdade de Direito - Universidade Federal Fluminense
Tema: E AGORA, BRASIL?
15 e 16 de Outubro de 2014
Faculdade de Direito - Universidade Federal Fluminense
PROPOSTA
DE GRUPO DE TRABALHO
Coordenação: Alexandre Fernandes Corrêa (UFRJ Macaé) e Nilton Soares de Souza Neto (Faculdade Paraíso SG).
EMENTA:
A proposta deste GT circunscreve-se ao debate atual acerca das metamorfoses no
mundo do saber e das conseqüências epistemológicas dessas transformações,
especialmente no que se refere aos seus impactos sobre a lógica da transmissão
do legado da cultura sociológica para as novas gerações. Wallerstein (2002) tem
nos apresentado as principais características da formação histórica do
sistema-mundo, indicando aspectos da aceleração do processo de globalização
tecnológica e econômica, assim como da chamada mundialização. Esta última nos
interessa mais especialmente ao tratarmos das transformações atuais do sistema
educacional. Sem dúvida que os impactos dessas transformações recentes, advindas
e consolidadas desde a década de 1990 do século XX, têm conseqüências
importantes para as estruturas do saber
estabelecidas. Nesse sentido consideramos a sugestiva provocação do autor
estadunidense ao intitular sua reflexão sob o manto enigmático: O Fim do Mundo como o Concebemos. Constatamos
que nesse contexto os cânones clássicos do conhecimento e da ciência têm sido
abalados por constantes sismos epistemológicos. Os impactos desse processo
global/mundial ainda não produziram todos os seus efeitos potenciais. Nosso convite
é para um debate em que se pretende detectar aspectos dessas transformações no
espaço sócio-educacional das licenciaturas em Ciências Sociais ,
respondendo algumas dessas questões: a) Como os currículos de graduação dão
conta das novas exigências da contemporaneidade? b) Quais as possibilidades de
inovação e conservação das matrizes teóricas e disciplinares canônicas? c) As
licenciaturas devem replicar o currículo do bacharelado incluindo apenas as
disciplinas pedagógicas? d) É possível criar uma nova forma de transmissão da
cultura sociológica específica e peculiar ao ensino? e) De que modo a promoção
da cultura sociológica contribui para a recuperação das Humanidades num
contexto de predomínio da tecno-ciência?
JUSTIFICATIVA:
A sugestão desse GT adveio de uma reflexão particular relacionada a demanda
pela criação por um curso de graduação em Ciências Sociais ,
habilitação licenciatura, no âmbito do Campus UFRJ de Macaé. Diversas consultas
já foram realizadas a diferentes instituições acadêmicas e políticas desde a
Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (ABECS), o Sindicato dos
Sociólogos do Rio de Janeiro (SINDSERJ), a Federação Nacional dos Sociólogos (FNS),
a Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) e o Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais (IFCS/UFRJ). Atualmente o Projeto Político Pedagógico
encontra-se em fase de debate interno na Universidade Federal do Rio de
Janeiro. No entanto, com o objetivo de alargar nosso entendimento da questão
ligada a lógica da transmissão da cultura sociológica na sociedade
contemporânea, tema desse Grupo de Trabalho, demos inicio nesse semestre a um
Projeto de Pesquisa intitulado A
Representação Social das Humanidades no Espaço Sócio-Educacional de Macaé/RJ
(2014-2016). Nessa investigação nos apoiamos no conceito de representação social apresentado por
Serge Moscovici na obra A Representação
Social da Psicanálise (1978). O referido Projeto comporta pesquisa,
prospecção e levantamento de dados referentes as demandas crescentes por cursos
e disciplinas em Humanidades na Região Norte do Estado do Rio de Janeiro. Pretende,
além disso, identificar e avaliar demandas gerais e específicas referentes as
disciplinas Sociologia e Filosofia, assim como Artes e outras disciplinas em
Humanidades (Ribeiro, 2001), no sistema de Ensino Médio e Superior em Macaé;
considerando a legislação em vigor (LDB/1996).
Dessa forma, tal Projeto de Pesquisa almeja avaliar as condições locais para
implantação do conceito pleno de Universidade no Campus UFRJ Macaé, ampliando
suas bases acadêmicas atuais, ao abarcar as grandes áreas do conhecimento
humano. Trata-se de uma investigação que problematiza os possíveis efeitos
deletérios causados pelo papel secundário atribuído a dimensão simbólica e
cultural, na formação universitária local. Considerando todos esses domínios e
aspectos colocados em tela, convidamos especialistas e interessados no tema a
apresentarem propostas de discussão, promovendo um amplo panorama sobre a
realidade presente do ensino da cultura sociológica em nossa sociedade.
Palavras-chave:Humanidades – Ciências Sociais – Representações Sociais – Ensino – Epistemologia – Cultura Sociológica.
09 maio, 2014
EDUCAÇÃO PROIBIDA
Este documentário produzido no ano de 2012, questiona a escolarização moderna e propõem um novo modelo educativo.
O atual sistema "PRUSSIANO" originado do padrão militar de educação da Prússia, no século 18, tem como objetivo gerar uma massa de pessoas obedientes e competitivas, com disposição para guerrear.
As escolas são colocadas no mesmo patamar das fábricas e dos presídios, com seus portões, grades e muros; com horários estipulados de entrada e de saída, fardamento obrigatório, intervalos e sirenes indicando o início e o fim das aulas.
Ou seja, o sistema educacional vigente acaba refletindo verdadeiras estruturas políticas ditatoriais que produzem cidadãos "adestrados" para servir ao sistema; nesses termos, qualquer metodologia educacional que busque algo diferente será "proibida".
Infelizmente, esse foi o modelo que se espalhou pela Europa e depois pelas Américas. Sua principal falha está em um projeto que não leva em consideração a natureza da aprendizagem, a liberdade de escolha ou a importância do amor e relações humanas no desenvolvimento individual e coletivo.
E aqui estamos agora, com este problema enorme nas mãos...
Assim, fracassados somos todos os que compactuamos direta ou indiretamente com esta verdadeira máquina de subjugar crianças e adolescentes inocentes.
Este documentário é o resultado de mais de 90 entrevistas realizadas em 8 países através de 45 experiências educativas não convencionais e um total de 704 co-produtores.
Um projeto completamente independente de uma magnitude sem precedentes, o que explica a necessidade latente para o crescimento e o surgimento de novas formas de educação.
Colabore você também, divulgando e compartilhando o vídeo em redes sociais, promovendo um debate no seu meio social.
"Todo mundo fala de paz, mas ninguém educa para a paz. As pessoas educam apenas para a competição e a competição leva à guerra."
( Pablo Lipnizky )
"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos, prestativos e responsáveis possa mudar o mundo. Na verdade, é assim que tem acontecido sempre."
( Margaret Mead )
"A liberdade real virá quando nós nos libertarmos da dominação da educação ocidental, da cultura ocidental, e do modo de vida ocidental."
( Mahatma Gandhi )
Algumas das propostas e princípios pedagógicos que sustentam "A Educação Proibida":
Método Montessori; pedagogia Waldorf (Rudolf Steiner); pedagogia Crítica; pedagogia Liberadora (Paulo Freire); método Pestalozzi; método Freinet; A Escola Livre; A Escola Ativa; pedagogia Sistêmica; educação Personalizada; pedagogia Logosófica.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8
O atual sistema "PRUSSIANO" originado do padrão militar de educação da Prússia, no século 18, tem como objetivo gerar uma massa de pessoas obedientes e competitivas, com disposição para guerrear.
As escolas são colocadas no mesmo patamar das fábricas e dos presídios, com seus portões, grades e muros; com horários estipulados de entrada e de saída, fardamento obrigatório, intervalos e sirenes indicando o início e o fim das aulas.
Ou seja, o sistema educacional vigente acaba refletindo verdadeiras estruturas políticas ditatoriais que produzem cidadãos "adestrados" para servir ao sistema; nesses termos, qualquer metodologia educacional que busque algo diferente será "proibida".
Infelizmente, esse foi o modelo que se espalhou pela Europa e depois pelas Américas. Sua principal falha está em um projeto que não leva em consideração a natureza da aprendizagem, a liberdade de escolha ou a importância do amor e relações humanas no desenvolvimento individual e coletivo.
E aqui estamos agora, com este problema enorme nas mãos...
Assim, fracassados somos todos os que compactuamos direta ou indiretamente com esta verdadeira máquina de subjugar crianças e adolescentes inocentes.
Este documentário é o resultado de mais de 90 entrevistas realizadas em 8 países através de 45 experiências educativas não convencionais e um total de 704 co-produtores.
Um projeto completamente independente de uma magnitude sem precedentes, o que explica a necessidade latente para o crescimento e o surgimento de novas formas de educação.
Colabore você também, divulgando e compartilhando o vídeo em redes sociais, promovendo um debate no seu meio social.
"Todo mundo fala de paz, mas ninguém educa para a paz. As pessoas educam apenas para a competição e a competição leva à guerra."
( Pablo Lipnizky )
"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos, prestativos e responsáveis possa mudar o mundo. Na verdade, é assim que tem acontecido sempre."
( Margaret Mead )
"A liberdade real virá quando nós nos libertarmos da dominação da educação ocidental, da cultura ocidental, e do modo de vida ocidental."
( Mahatma Gandhi )
Algumas das propostas e princípios pedagógicos que sustentam "A Educação Proibida":
Método Montessori; pedagogia Waldorf (Rudolf Steiner); pedagogia Crítica; pedagogia Liberadora (Paulo Freire); método Pestalozzi; método Freinet; A Escola Livre; A Escola Ativa; pedagogia Sistêmica; educação Personalizada; pedagogia Logosófica.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8
Etiquetas:
educação,
educação proibida,
modelos educativos,
video
Livros gratuitos - UNESP
Unesp libera mais de 240 livros sobre Ciências Humanas para download gratuito:
http:// revistagalileu.globo.com/blogs/ estante-galileu/noticia/2014/ 05/ editora-unesp-libera-livros-par a-download-gratuito.html
http://
A "Crise" na educação brasileira é um projeto!
Professora Luitgarde Oliveira Barros (UERJ) cala políticos ao comentar o estado da educação pública; assista ao vídeo:
http://www.politicanarede.com/2013/10/professora-cala-politicos-ao-comentar-o.html
O Alfabetismo Sociológico
A Revista Tempo da Ciência, da UNIOESTE, publicou um artigo sobre o Ensino de Sociologia.
Trata-se de:
"O Alfabetismo Sociológico - uma contribuição para o debate sobre o ensino de sociologia":
http://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/9950/7220
Trata-se de:
"O Alfabetismo Sociológico - uma contribuição para o debate sobre o ensino de sociologia":
http://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/9950/7220
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